Como uma startup se torna um unicórnio?

Elas dominam o mercado e não precisam ter seu capital aberto, conheça melhor essas startups que estão revolucionando o mercado e a forma como olhamos para ele.

Quando empresas de tecnologia avaliadas em mais de um bilhão de dólares ainda não abriram seu capital em bolsas de valores, ou em outras palavras abriram o IPO (Initial Public Offering), elas costumam ser chamadas de unicórnios. São startups em que a inovação se sobressai diante do mercado e que costumam revolucionar o ramo em que pertencem.

De onde veio o termo?

Chamar uma startup de unicórnio é um costume que nasceu em meados de 2013, quando o fundador da Cowboy Ventures, Aileen Lee, descreveu essas empresas supervalorizadas e sem capital na bolsa com o termo fantasioso.

Assim como a história do Unicórnio, uma raridade, as empresas que eram valorizadas dessa forma dentro de um mercado tão competitivo foram consideradas raras, pois enfrentam desafios em caminhos inversos aos tradicionais considerando o valor delas sem estarem abertos à bolsa de valores.

Características de uma startup unicórnio

A inovação é a principal característica dessas empresas, é o motivo por serem tão valorizadas, revolucionar os meios onde estão inseridas,  é o caso de empresas como Uber, Nubank ou Ifood, que mudaram o mercado de uma forma rápida, intensa e inovadora, através de ideias que modificaram até mesmo a forma como a sociedade olha para alguns tipos de serviço, nesse caso, transporte,  bancos ou delivery.

Essa inovação causa uma certa posição vantajosa em relação a outros setores mais tradicionais, pois se coloca em uma nova posição do mercado sem que outros concorrentes estejam no jogo, em outros casos força o mercado a se adaptar. Um caso interessante é o Spotify que revolucionou o mercado fonográfico.

São empresas tecnológicas, se colocam na frente, pois investiram em tecnologia e automação, moldando a forma como utilizamos os aplicativos e agregamos estes serviços ao nosso dia a dia. São empresas que focam mais no cliente, o tratam como o verdadeiro capital, utilizam a tecnologia em alguns momentos para aperfeiçoar seus serviços a partir da avaliação dos clientes.

Nem tão raros assim

O conceito original que levou estas startups serem chamadas de unicórnio já não cabe tanto nos dias atuais, mas hoje vemos uma prova de que o próprio termo ajudou a criar uma aproximação dessas startups com os clientes e a inserir o conceito dentro de um mercado que antes não aceitava tanto esse modelo de negócio.

Quando Lee criou o conceito havia cerca de 40 startups carregando esse termo nas costas, hoje são cerca de 440 segundo a consultoria CB Insights. Essas empresas são avaliadas dessa forma de acordo com o valor de mercado e normalmente essa avaliação é feita pelos fundos de investidores que aplicam aportes considerando o lucro e rentabilidade maior nessas startups.


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