Fábrica de Start-ups, Squadra Venture, lança fundo de 100 milhões

O ano de 2020 foi atípico, mas ao mesmo tempo abriu espaço para empresas de alguns setores e serviços específicos se destacarem, assim, firmas de venture capital (especializadas em investimento acionário em empresas de pequeno e médio porte) tiveram que direcionar suas mentorias para empreendedores que buscaram soluções em meio às dificuldades do mercado. É o caso da Squadra Ventures, que conta com um amplo portfólio agregado a uma empresa que trabalha com produção de lives (CapMe), outra de plataformas de remuneração para artistas (ArtBit), mercado de produtos à base de canabidiol e THC para uso medicinal (Zeph), empresa de aluguel de imóveis residenciais (Spaceflix) e uma de consultoria em cibersegurança na nuvem (Hawk), entre outras

A Squadra Venture é como uma fábrica de start-ups, foi fundada em 2018 por Guga Stocco e mais três sócios, Giancarlo Barone, Fábio Fakri e Eduardo Zaidan, desenvolvendo ideias para incubar ou acelerar essas empresas, comandando toda a operação desse processo de crescimento. Após quase três anos de mentoria a Squadra lança seu primeiro fundo de investimentos, de R$ 100 milhões, ampliando sua atuação e ajudando a alavancar empreendedores que estão em estágios mais avançados.

Esse Fundo de Ivestimentos em Participações nasce com patrimônio de R$ 40 milhões e participações nas 18 startups na Squadra Venture, valor que representa todo o investimento da Squadra Venture desde sua fundação. Além desse valor, a empresa fará uma captação privada de R$ 60 milhões para investir em mais start-ups que focam em tecnologia do futuro, como blockchain e inteligência artificial, saúde e bem-estar. Serão cheques de até R$ 15 milhões direcionados a empresas já operacionais.

De acordo com Giancarlo Barone, CEO e co-fundador da Squadra, “hoje em dia não falta dinheiro, as empresas morrem por má execução de projetos”. Há também a importância em entrar de cabeça no negócio junto com a empresa abraçada pela Squadra Venture, “a forma de reduzir a mortalidade é assumir o risco junto com o empreendedor, se não der certo, a gente também é responsável”, conta Eduardo Zaidan.

Com o capital dos próprios sócios-fundadores  e aportes de Jackson Gomes, que foi CEO do Banco Original, além de outros investidores, a Squadra vinha operando discretamente, porém começou a ser reconhecida recentemente por conta do sucesso de uma de suas apostas, a WiBX, que é a primeira cripto moeda brasileira, tendo Roberto Justus como investidor e conselheiro.

O ano de 2021 será importante para a Squadra, pois será inaugurada uma nova sede de 1.000 metros quadrados na rua Girassol, na Vila Madalena, com projeto assinado pelo escritório de arquitetura MM18. O espaço será um hub de inovação, abrigando as start-ups e ampliando a interação entre elas.  Outros projetos estão relacionados à abertura de operações em Portugal e Israel, para investimento em startups estrangeiras.

Fonte: https://blogs-oglobo-globo-com.cdn.ampproject.org/c/s/blogs.oglobo.globo.com/capital/post/amp/criadora-de-start-ups-squadra-ventures-lanca-fundo-de-r-100-milhoes-para-novos-negocios.html


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