O tema diário das mesas de reuniões ou videoconferências dos setores de Recursos Humanos nas empresas tem sido a volta ao trabalho presencial, sua relação com o formato híbrido ou não e o novo normal para o ambiente de trabalho.
De acordo com especialistas, o primeiro trimestre ainda deve permanecer com os trabalhos home office 100%, mas algumas empresas já podem iniciar um processo de modelo híbrido que mescla os trabalho feito de casa com o na sede da empresa.
Em entrevista para o jornal O estado de São Paulo, Lucas Nogueira, diretor de recrutamento da Robert Half, companhia de recrutamento e seleção. “100% home office acredito que não seja saudável, porque você precisa ter uma interação com seus colegas, existe por trás uma questão de saúde mental que nós,como gestores, começamos a perceber”, conta Nogueira.
Segundo o IBGE, o brasileiro já está retornando ao escritório: cerca de 800 mil pessoas voltaram a trabalhar de forma presencial com a flexibilização em alguns estados. Até o fim de 2020 eram 11,2 milhões de trabalhadores deixando o home office.
Outro dado importante é de uma pesquisa feita pela KPGM,com 1.124 empresários, mostrando o aumento nos que acreditam que a volta ao trabalho presencial se dará em 2021, antes do início da pandemia, apenas 9% acreditavam nesse retorno.
Para ajudar nesse retorno, empresas já estão preparando guias de retorno ao trabalho presencial, que vai auxiliar o trabalhador no momento nesta transição de volta ao ambiente físico da empresa. Entre as medidas mais utilizadas está a obrigatoriedade do uso de máscaras e a medição da temperatura dos funcionários.
Na pesquisa da KPMG, foram confirmadas duas tendências, uma delas é o movimento de retorno gradativo aos escritórios, com rodízio entre funcionários, depois, um modelo híbrido de trabalho. “É algo como ficar dois dias em casa e três no escritório”, afirma André Coutinho, sócio-líder de Advisory da KPMG no Brasil.
